O presidente da associação que tem lutado para fechar sites de partilha de ficheiros em Portugal revelou ainda que o gestor do Legendatuga está identificado e que a queixa contra o Putfilm mantém-se.
O site Os Reformados da Investigação é o próximo visado nas ações da Associação do Comércio Audiovisual de Obras Culturais e de Entretenimento em Portugal (ACAPOR). Nuno Pereira vai apresentar no final da próxima semana uma queixa contra o gestor da página no Departamento de Investigação e Ação Penal.
Em conversa com o TeK, o presidente da ACAPOR revelou que este será o próximo passo da associação na luta contra a pirataria. "Já falamos tudo o que tínhamos a falar com o gestor do site", referiu o líder da entidade que representa os videoclubes em Portugal.
Ainda em andamento está a queixa contra o Putfilm, que mesmo após a notícia de que seria acusado de partilha ilegal de ficheiros junto do Ministério Público (MP), continua em funcionamento.
Em declarações ao TeK os responsáveis do Putfilm asseveraram: "apenas reciclamos a Internet, encontramos os links nos mais diversos sítios, e anexamos no nosso site, evitando assim que os users tenham que fazer uma procura exaustiva. É apenas isso que nós fazemos, se querem realmente parar com a pirataria que comessem pelos que fornecem".
Nuno Pereira revelou ainda que a queixa-crime contra o fórum Warezptdown.com está para já em hiato. O site está offline, não sendo certo se por problemas técnicos ou na tentativa de evitar um processo no MP por parte da ACAPOR. O presidente da associação diz que vai aguardar pelos próximos dias para ver como os gestores da página vão agir, mas caso o site volte a ficar online, a queixa-crime é automaticamente retomada.
Legandatuga, uma história com duas versões
Ontem, 18 de junho, o TugaLeaks avançou que o fecho do site Legendatuga foi sustentado numa acusação mal formulada por parte da ACAPOR – o gestor foi alegadamente mal identificado. Ao TeK, Nuno Pereira disse que Humberto Batista foi o homem responsável pela gestão da página e que a alegada gestora, Sandra Santos, "é um fantasma, não existe".
O presidente da ACAPOR diz que tem como mostrar que o "Humberto e a Sandra são a mesma pessoa", desvalorizando a notícia avançada ontem. A ação judicial contra Humberto Batista deu entrada nos sistemas legais no dia 28 de maio, e o sujeito tem desde então 30 dias para contestar a acusação.
TeK