O protesto ocorreu cerca das 9 horas da manhã, a hora a que os jogadores portistas costumam apresentar-se no Olival para o treino.
Perto de 100 adeptos ocuparam a estrada no cruzamento junto ao centro de estágios e não deixaram os jogadores seguirem para o treino. Perante a falta de forças policiais, os futebolistas decidiram voltar para trás.
Teve de ser pedido um reforço policial e, largos minutos depois, vários agentes policiais deslocaram-se ao local para serenar os ânimos.
O JN apurou, junto de fonte de claque portista, que alguns dos que foram ao Olival para protestar estavam munidos de sacholas, picaretas e pás. A intenção não era a violência, antes deixar uma mensagem irónica: os adeptos não queriam que os jogadores fossem treinar, mas sim que fossem trabalhar. "Para o que jogam não precisam de treinar", ouviu-se.
Mas a maior fúria é a que está dirigida ao treinador do F.C. Porto. Os portistas não gostaram que Julen Lopetegui se tivesse ajoelhado no Restelo, quando, já nos instantes finais da partida deste domingo, Jackson Martinez falhou a oportunidade de golo que daria a vitória sobre o Belenenses e que poderia ter relançado o campeonato.
Perto das 10 horas eram bem visíveis, na zona circundante ao Olival, vários polícias. O trânsito foi restabelecido e os adeptos afastados. Os jogadores foram chegando ao treino, aos poucos, já muito atrasados em relação à hora habitual do apuro, que costuma começar às 10.30 horas.
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