Liló Krandonk, da direção do canil, disse ao JN que dos muitos assaltos ao canil, esta foi a primeira vez que houve violência.
"Acolhemos muitos animais enviados pela GNR, sobretudo burros e éguas que são retiradas à comunidade cigana", frisou.
O espaço tem vídeo vigilância e foi, graças às imagens recolhidas que, em setembro, a GNR conseguiu identificar os autores do roubo de uma mula e de uma carroça, devolvendo-os ao canil. No vídeo da noite passada, não é visível qualquer rosto.
"Parece que a mula foi morta por vingança. Estava tudo cheio de sangue e o animal estava todo cheio de feridas", afirmou Liló.
Curiosamente, a mula foi entregue ao canil pelo dono, um membro da comunidade cigana, que pediu para que a instituição tomasse conta do animal. "Disse que já não podia toar conta dela mas ia todas as semanas ao canil ver como ela estava e leva-lhe cenouras", afirmou a responsável.
Agora, o canil de Loulé tem 290 cães, 80 gatos e um burro.
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