Foto: Luís Vieira
O Tribunal Arbitral do Desporto já se pronunciou sobre as críticas de Bruno de Carvalho ao Benfica no chamado caso dos vouchers. E decidiu favoravelmente ao presidente do clube de Alvalade, mandando arquivar a queixa dos encarnados que pretendiam ver o líder do Sporting punido por lesão da honra e reputação.
No acórdão, a que Record teve acesso, pode ler-se que "não houve ilícito disciplinar" por parte de Bruno de Carvalho: "Tem o direito à crítica, ao abrigo da liberdade de expressão, não tendo ultrapassado os limites, tratando-se de pessoas públicas." No mesmo documento, fala-se ainda de um estilo muito próprio do presidente do Sporting, mas fica bem claro que "não visou colocar em causa a honra e a reputação do Benfica".
O processo inicial foi aberto há pouco mais de um ano, após uma entrevista de Bruno de Carvalho à TVI24. Na altura, a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga separou-a em duas partes: por um lado a questão dos vouchers em si mesma; por outro lado a questão das críticas. Ambas foram arquivadas pelo Conselho de Disciplina da FPF.
Nem Benfica nem Sporting concordaram com a decisão tomada pelo CD e ambos recorreram para o TAD. A resposta à queixa das águias levou à abertura do processo número 13/2016 e foi agora arquivada. A dos leões, que deu entrada no mesmo dia com o número 12/2016 mantém-se à espera de decisão.