O Boavista vai começar o novo ano a jogar em casa, frente ao Moreirense, e Erwin Sánchez pretende entrar em 2016 com o pé direito. Para isso, aponta à conquista dos três pontos na receção ao conjunto orientado por Miguel Leal, na qual conta com o apoio dos adeptos axadrezados.

«Quero deixar um grande abraço à família boavisteira e peço para que compareça ao jogo. Vai ser bem disputado e queremos começar o ano com uma vitória. Temos que tirar proveito de começar o ano em casa. Temos que ser ainda mais fortes frente ao Moreirense, que está a fazer um bom campeonato. Mas o bom percurso deles não nos tira a ilusão de querer ganhar», afirmou o treinador das panteras, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com os minhotos, tirando dos seus jogadores o peso do lugar perigoso que o Boavista ocupa na tabela classificativa.

«Ainda é cedo para fazer contas. A primeira volta ainda não acabou e ainda estamos dentro do limite. Queremos sempre mais e trabalhamos sempre com o intuito de melhorarmos, mas é cedo para fazer contas porque as equipas estão muito próximas umas das outras».

O embate com o Moreirense acontece após uma pausa competitiva para o Boavista, pelo facto dos axadrezados já não estarem em prova na Taça da Liga. No entender de Sánchez, a pausa foi benéfica, mas se pudesse ainda pedia mais tempo.

«Tem havido um crescimento na equipa desde o dia em que chegámos, nomeadamente dentro do estilo de jogo e do esquema tático que pretendemos. Os jogadores têm trabalhado ao mesmo nível e a competição entre eles é boa. Quem ganha com isso é o Boavista. No entanto, eu gostaria de pedir mais tempo. Sei que esse tempo não existe e por isso, quando chegámos, disse que não ia ser fácil a mudança de estilo. Porém, quando há vontade de mudar, de conseguir vitórias, isso torna-se menos complicado. Queremos criar uma identidade própria, ter um estilo que agrade às pessoas e ir sempre em busca dos três pontos», assegurou.
O mês de janeiro é sinónimo de mercado de inverno. Erwin Sánchez admite que pretende ver entrar alguns jogadores novos no plantel que orienta, fazendo, no entanto, a ressalva de que confia naqueles com quem trabalha diariamente.

«Acreditamos nos jogadores que temos, mas é bom, principalmente para mim, ter mais jogadores para mexer na equipa. Vamos ver se é possível termos os jogadores que queremos», disse, remetendo para a direção a situação em torno dos elementos que foram afastados da equipa ainda antes da sua chegada, nomeadamente Uchebo, Leozinho e Pouga.