O "briefing" à Comunicação Social aconteceu às 13 horas de sexta-feira, mas o Conselho de Ministro de sexta-feira ter-se-á prolongada até às 21. Em causa, terá estado a tensão criada com as propostas de Vítor Gaspar, que terá sugerido mais cortes, em pensões e salários, e mais despedimentos na Função Pública.
Segundo a edição online do jornal i, Paula Teixeira da Cruz (Justiça), Miguel Macedo (Administração Interna), Aguiar-Branco (Defesa Nacional) e Álvaro Santos Pereira (Economia) criticaram duramente novas políticas de austeridade propostas por Vítor Gaspar, ministro de Estado e das Finanças.
"Paulo Portas, líder do CDS e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, apoiou as fortes críticas destes quatro ministros e chegou mesmo a ameaçar romper com a coligação que permite ao governo ter o apoio de uma maioria no Parlamento", escreve o i na página online.
"Isto está por um fio", desabafou, ao "Expresso", outro dos presentes no Conselho de Ministros de sexta-feira. A ameaça de portas terá contribuído para que a reunião, que durou 11 horas, tivesse terminado sem consenso ou qualquer decisão, acrescenta.
Em cima da mesa estariam as propostas apresentadas por Vítor Gaspar. Segundo o i, o ministro das Finanças propôs "uma redução do número de funcionários públicos, complementada com um corte no salário dos que não seriam dispensados".
Vítor Gaspar quer ainda cortar nos valores que são actualmente pagos aos pensionistas. Segundo o "Expresso", Portas opôs-se "a cortes nas pensões da CGA inferiores a 600 euros, coisa que poderá não estar afastada."
JN