A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou no passado dia 25 de Julho, com abstenção do PSD e do CDS-PP, a atribuição de 60 mil euros à Federação Portuguesa do Táxi (FPT) e à Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) para a aquisição de veículos eléctricos. A proposta foi do vereador Nunes da Silva.
A abstenção dos partidos deveu-se à falta da entrega de um relatório sobre uma experiência anterior com táxis eléctricos realizada pela autarquia.
No entanto, Nunes da Silva garantiu que o relatório será entregue aos vereadores.
Ao que tudo indica, os 60 mil euros serão divididos pelas duas entidades (FPT e ANTRAL), sendo que cada uma receberá a verba de 30 mil euros a repartir por 20 associados. Quer isto dizer que cada um receberá 3 mil euros e o compromisso de suportar o valor restante para a aquisição do veículo eléctrico.
O objectivo deste incentivo é renovar a frota automóvel utilizada no transporte de táxi, bem como reduzir as emissões poluentes na cidade lisboeta.
Lembramos que o Estado foi multado pelo não cumprimento das emissões poluentes, o que levou à introdução das Zonas de Emissão Reduzida (ZER) em Lisboa, que proíbe a circulação a veículos anteriores a 1992 em áreas delimitadas.
Apesar disso, os taxistas continuam a circular sem restrições, pois não conseguiam os meios para regularizar a sua situação.
Fonte: e-move