Os cursos com menor procura por parte dos alunos não vão abrir vagas no próximo ano, segundo anunciou o secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró, que adiantou que a oferta será reorientada para cursos «mais fortes», já que as verbas por instituição vão manter-se no próximo ano.
«Como os plafonds por instituição se mantêm, cada instituição pode reorientar as suas vagas para cursos mais fortes e ai concentrando a oferta, eventualmente reforçando com um perfil de especialização», disse o secretário de Estado, no dia em que foi entregue um despacho do Ministério da Educação ao Conselho de Reitores e ao Conselho de Coordenadores dos Institutos Politécnicos com orientações para a fixação de vagas e dos cursos na rede do ensino superior.
«Cada instituição pode conversar com as instituições suas vizinhas, regionalmente, no sentido de, supondo que todos oferecem cursos similares, com procura reduzida, podem conversar e manter o curso numa delas», ressalvou.
Para o governante, esta medida irá «contribuir» para a «racionalização da rede».
Questionado sobre o teor daquele despacho, João Queiró disse desconhecer o conteúdo do mesmo, pelo que «só depois de ver» é que irá pronunciar-se «de uma forma mais concreta».
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