Ex-presidente do Sporting crê que a contratação de Jorge Jesus "é um crime".
Dias da Cunha, presidente do Sporting entre 2000 e 2006, reagiu com duras críticas à decisão de Bruno de Carvalho em avançar para a contratação de Jorge Jesus, numa operação que permitirá ao técnico receber 18 milhões de euros brutos de salário, mais prémios, nos próximos três anos.
"Para mim, o presidente do Sporting ia para o manicómio. Absolutamente inacreditável. Loucura", disse Dias da Cunha, em declarações à Antena 1.
"Primeiro, o Marco Silva é um excelente treinador e é inadmissível pôr termo ao contrato com ele. Segundo, o Jorge Jesus é o quarto ou quinto treinador mais bem pago do mundo [n.d.r. não figura sequer no top 20, segundo a lista anual da France Football]. Como é que o Sporting pode pagar aquilo que o Benfica, com uma situação financeira bastante melhor, não pode continuar a pagar?", questionou Dias da Cunha.
Embora a contratação de Jorge Jesus só seja possível com a contribuição de Álvaro Sobrinho, da Holdimo e de capital oriundo da Guiné Equatorial, Dias da Cunha não se convence. "Quem paga é o investidor, e depois? Compra o Sporting, a SAD!… Quais são as condições e as contrapartidas para o investidor? É uma loucura. É anti Sporting. É um crime contra o Sporting", protestou
fonte DN