O magnata norte-americano Donald Trump venceu por uma diferença mínima mas suficiente as eleições presidenciais, batendo a democrata Hillary Clinton na corrida à sucessão de Barack Obama , sendo Trump o 45º Presidente dos Estados Unidos da América.
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Contra todos os resultados avançados pelas empresas de sondagens norte-americanas, Trump, que ao início da noite de ontem, terça-feira, era tido como o candidato derrotado, foi recebendo os resultados do apuramento dos votos, com os triunfos em estados importantes como o Ohio, ou a Flórida, mas também o Michigan, o Wisconsin ou a Pensilvania os estados cujos resultados eleitorais se revelaram determinantes.
Trump conseguiu assim vencer em estados como a Carolina do Norte ou o Texas, mas também em outros como os já referidos Michigan, Flórida e Wisconsin, mas também o Iowa, a Georgia, o Minesotta ou o Arizona. Do outro lado, os democratas, que receberam um verdadeiro banho de água gelada, conseguiram triunfos em estados como Nova Iorque, Califórnia, Nevada ou o Colorado, mas a derrota nos estados determinantes como a Pensilvania, o estado cujo resultado eleitoral permitiu confirmar a vitória de Trump, ou o Michigan, acabaram por determinar o desfecho favorável para o lado dos republicanos.
Como primeira consequência destes resultados eleitorais nos Estados Unidos, as bolas de valores que começaram a abrir durante a madrugada, nomeadamente em Tóquio ou em Hong Kong, abriram a perder mais de cinco por cento nos seus indicadores financeiros, esperando-se que esta possa ser uma quarta-feira negra nos principais mercados bolsistas mundiais. De tal forma é esta a expectativa que o governo mexicano marcou já para esta quarta-feira uma reunião de emergência para avaliar as consequências desta eleição para as finanças daquele país cuja economia é particularmente vulnerável às determinações políticas dos EUA.
A CNN adiantava entretanto às primeiras horas da manhã desta quarta-feira que os mercados bolsistas norte-americanos poderão cair devido à eleição de Donald Trump para níveis apenas atingidos pela negativa na sequência dos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001.
Como curiosidade em jeito de nota de rodapé, a referência para uma das primeiras pessoas a felicitarem Trump pela sua eleição, a francesa Marine Le Pen que, através do Twitter, deixou uma mensagem esclarecedora…
Félicitations au nouveau président des Etats-Unis Donald Trump et au peuple américain, libre ! MLP
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) 9 de novembro de 2016
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) 9 de novembro de 2016