O FC Porto cedeu os primeiros pontos na Liga. Um empate que veio confirmar as enormes dificuldades por que os dragões passam normalmente na casa da equipa da Linha, a terceira mais complicada para os azuis e brancos depois da de Alvalade e da Luz, com um histórico consubstanciado em oito vitórias, agora seis empates e oito derrotas.

Pode entretanto a equipa de Paulo Fonseca queixar-se, sobretudo, de um erro clamoroso de arbitragem, com a marcação de um penalty inexistente. É inegável que Otamendi meteu a mão na bola, mas fora da grande área e não dentro. Uma decisão que, mesmo assim, terá apenas condicionado em parte os portistas, por resultar da marcação desse pontapé de grande penalidade o empate a 1-1 e o desafio estar ainda na sua primeira parte.

Por seu lado, o Estoril viu ainda nesses primeiros 45 minutos do encontro uma bola cabeceada por Bruno Miguel esbarrar no poste da baliza de Helton.

Ficou o jogo em aberto para a segunda parte, não jogado tão aberto quanto isso por parte do Estoril, muito naturalmente a resguardar-se e a utilizar a velocidade dos seus jogadores da frente para desferir os seus venenosos contra-ataques. O FC Porto acabou, mesmo sem brilhar, por colocar-se em posição de vantagem, através de Jackson, com assistência magnífica de Lucho, mas não resistiu aos contragolpes em catadupa do adversário, deixando-se surpreender na ponta final do desafio.

O segundo golo estorilista, o do empate, esteve igualmente envolto nalguma polémica, por alegada posição irregular do seu marcador, Luís Leal. Ficou em boa verdade a dúvida, dado o posicionamento de Mangala não esclarecer totalmente se estaria a colocar em jogo ou não o avançado da equipa canarinha.

abola