Os dois suspeitos, incluindo um espanhol, terão tentado mascarar o volume de perdas causadas por posições no mercado de produtos derivados, algumas delas relacionadas com o operador Bruno Iskil, conhecido como a "Baleia de Londres", escreve a agência Efe ao citar o New York Times .
Os antigos funcionários do JPMorgan poderão ser presos nos próximos dias, adianta a edição online do New York Times, que cita fontes conhecedoras do caso, segundo as quais seriam apresentadas acusações pelos crimes de fraude.
Inicialmente está previsto solicitar a detenção dos indivíduos às autoridades britânicas para depois pedir a sua extradição, mas não está claro se os visados, que não são cidadãos britânicos, continuam no país, indicou o jornal norte-americano.
Os alegados implicados são o espanhol Javier Martín-Artajo, diretor que supervisionava a estratégia dos operadores financeiros e o operador Julien Grout.
O caso, descoberto em 2012, colocou em evidência o maior banco dos Estados Unidos pelo volume de ativos, perante a aparente falta de controlos internos.
O New York Times acrescenta que, após mais de um ano de recolha de provas sobre as perdas do JP Morgan, o Ministério Público federal de Manhattan e o FBI concluíram que Martin-Artajo e Grout desvalorizaram o valor das suas operações para esconder o alcance do problema dos seus executivos em Nova Iorque.
O periódico acrescenta que, depois de analisar as chamadas telefónicas e correios eletrónicos internos, as autoridades acreditam que Martin-Artajo Grout instruiu Grout para falsificar documentos internos.
Fonte: NM