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Évora já tem 345 talhões em duas hortas comunitárias, e a autarquia quer abrir mais.

No sábado são entregues mais 138 lotes, mas a procura excede a oferta criada pelo município.


Vários concelhos do país estão a criar jhortas comunitárias. E a procura não tem parado de crescer.

A Câmara de Évora anunciou hoje que vai entregar mais 138 talhões para hortas urbanas a outros tantos habitantes do concelho para contribuir para a sustentabilidade ambiental e para o aumento da autonomia alimentar das famílias.

Trata-se da segunda fase do projecto “Hortas Urbanas de Évora”, que decorre do processo da Agenda XXI e que visa “aproveitar os terrenos disponíveis para a criação de hortas comunitárias” que funcionem como “espaços de produção”, mas também de “socialização e convívio”.

Um ano após a entrega dos primeiros dos actuais 207 lotes, o município alentejano avança para uma segunda fase do projeto com a entrega, no sábado, de mais 138, desta vez junto ao Forte de Santo António, na periferia da cidade.

De acordo com a Câmara de Évora, os futuros 138 “hortelãos”, que terão de assinar o “acordo de utilização”, correspondendo a um manual de boas práticas, vão usufruir de 45 metros quadrados de um terreno no qual poderão cultivar os mais diversos produtos.

A autarquia realça que, tal como na primeira fase, foi feito um “investimento considerável” para infraestruturar o terreno, disponibilizando “vedação, depósito de água, rede de distribuição de água com colocação de torneiras de utilização coletiva, construção de caminhos e marcação dos talhões”.

Por existir “uma constante procura”, o município revela que está a trabalhar, em parceria com as juntas de freguesia, para que brevemente sejam criadas novas hortas noutros terrenos da cidade.

Segundo os promotores, o projecto visa contribuir para o aumento da autonomia alimentar das famílias, fomentar práticas de consumo mais equilibradas, ampliar a biodiversidade e alicerçar a consciência da necessidade do desenvolvimento sustentável.

São também objectivos da iniciativa potenciar a convivência familiar e comunitária e contribuir para uma melhor consciência ambiental.

Fonte: Público

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