As sete antigas concessões Sem Custos para o Utilizador (Scut), portajadas entre outubro de 2010 e dezembro de 2011, registaram no total uma quebra superior a 6.700 viaturas no Tráfego Médio Diário (TMD) entre abril, maio e junho deste ano.
No primeiro trimestre, comparando com igual período de 2012, essas quebras tinham rondado, contudo, as 10.000 viaturas por dia.
Em termos médios, nas sete ex-SCUT e nos três meses agora analisados, a quebra no TMD rondou os 8%, segundo cálculos com base no relatório de tráfego na Rede Nacional de Autoestradas (RNA).
É que há um ano, no total e neste mesmo período, estas vias foram utilizadas todos os dias por 87.806 viaturas, número que entre abril e junho de 2013 caiu para 81.030.
As quebras diárias deste ano, face ao segundo trimestre de 2012, foram lideradas pelas concessões Beira Interior (A23), Interior Norte (A24) e Beiras Litoral e Alta (A25), respetivamente com menos 1.040 (-16,7%), 501 (-12,1%) e 1.010 (-11,3%) viaturas por dia, em média.
Já as concessões Costa de Prata (Aveiro) e Grande Porto registaram uma diminuição de tráfego de 7,8% (menos 1.581 viaturas por dia) e de 7% (menos 1.480 viaturas por dia), respetivamente.
Na Via do Infante (A22) e na A28, entre Viana do Castelo e Porto (Norte Litoral), a quebra foi mais reduzida, respetivamente de 4,6 e 4,2%, correspondente a menos 336 e 828 viaturas por dia, quando comparado com o segundo trimestre de 2012.
Na globalidade das 15 concessões nacionais (entre as quais as sete antigas Scut) avaliadas neste relatório, os dados do IMT apontam para uma quebra média, ponderada, de 4,4% no TMD do segundo trimestre de 2013.
Identifica ainda que as autoestradas da rede Brisa registaram quebras de 3,3%, no mesmo período.
Fonte: NM