O FC Porto venceu a Académica por 3-1, resultado que marca o regresso dos dragões às vitórias no campeonato, após o desaire da última jornada em casa do Nacional (1-2). A equipa orientada por Luís Castro, porém, demorou a encontrar a tranquilidade no jogo.
Jackson Martínez, ao minuto 4, chegou à vantagem servido por boa jogada de Herrera com Ghilas. Foi uma das jogadas de transição que se mostraram fatais para a equipa orientada por Sérgio Conceição, que procurou jogar olhos nos olhos frente aos pupilos de Luís Castro.
Depois de estarem a perder, os estudantes foram atrevidos no exame de história. Sim, de história. É que desde 1971 que a briosa não vence o FC Porto na cidade invicta. Agra (11) atirou à trave e Makelele (21) obrigou Fabiano a desviar para o poste direito, num início desenvolto da Académica que, face à maior acutilância do ataque do dragão, sofreu com a maior exposição na defesa.
Ghilas (24) foi quem aproveitou primeiro essas debilidades após bom entendimento com Jackson, e assim estavam feitos dois golos sem que a briosa se apercebesse. Com uma falta indiscutível de Makelele sobre Quintero na área, o FC Porto não desperdiçou a grande penalidade, convertida por Jackson Martínez (40). Antes do intervalo o desfecho estava anunciado, os estudantes não conseguiram mudar a história e ainda viram o seu atrevimento na prova censurado a lápis…azul e branco.
Em clara gestão do resultado, o técnico Luís Castro tirou Ghilas, Varela e Alex Sandro, já com o jogo de Sevilha na segunda mão dos quartos de final da Liga Europa em vista, e não se deu muito mal com isso. Alguma displicência da defesa azul e branca na segunda parte, especialmente de Abdoulaye, permitiu a Marcos Paulo (54) o espaço para reduzir para 3-1 e aumentar de negativa para suficiente a nota da Académica no exame do dragão.
abola