Este caso insólito aconteceu em Petrópolis, na região do Rio de Janeiro, no Brasil, e envolve Júlio de Araújo Esteves, de 78 anos, que estava internado há duas semanas no hospital, devido a arritmia cardíaca e pneumonia.
No passado dia 2 foi dado como morto. Os familiares prepararam o velório mas, quando o caixão foi aberto, não foi o corpo de Júlio que viram. O idoso estava, afinal, ainda no hospital e vivo.
"Parecia coisa de filme, de novela mexicana, contando ninguém acredita", disse Sérgio Luiz Esteves, filho de Júlio, recordando a tristeza que sentiu, primeiro, com a notícia da morte e o alívio, depois, por ter sido um engano.
"Primeiro fiquei muito feliz de ver que não era meu pai, mas depois corremos para o hospital e ele estava lá, dormindo", acrescentou o filho, citado pelo site da Globo.
Nesse mesmo dia o hospital indicou que iria abrir um processo interno para apurar as causas do engano. Mas a família sublinha que foi um erro e pretende agir judicialmente contra o hospital, pedindo o reembolso das despesas que tiveram na deslocação, em vão, de Minas Gerais para Petrópolis.
Júlio acabou por morrer no dia 11, nove dias depois do engano.
"A dor foi muito grande, pela segunda vez. Vou demorar a esquecer isto e espero que nenhuma família passe pelo que eu passei", afirmou o filho.
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