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FREAMUNDE «Sem a SAD, muito dificilmente haverá viabilidade», diz presidente


«Sem a SAD, muito dificilmente haverá viabilidade», diz presidente

Miguel Pacheco, presidente do Freamunde, advertiu os sócios de que, sem a constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), o clube não terá condições para suportar as exigências do futebol profissional.

«Sem a SAD, muito dificilmente haverá viabilidade. A solução não é ótima, mas parece-me boa», disse, ontem, o dirigente no final da sessão de esclarecimento promovida pela direção.

Com efeito, as negociações já estão em andamento e a divulgação do projeto, assim como o nome dos investidores, terá lugar na próxima terça-feira, dia 30, numa Assembleia Geral.

«Devemos ver a SAD como a autonomização da equipa de futebol, em que as pessoas ou empresas querem gerir o futebol sénior e um escalão de formação, mediante o investimento de capital e a respetiva constituição da sociedade», explicou Domingos Alves, conselheiro jurídico do clube.

Assim, tudo indica que haverá uma repartição do capital, ficando 30 por cento da responsabilidade no clube e os restantes 70 do lado dos investidores, os quais, segundo foi dito, pagarão um aluguer mensal de «oito a nove mil euros» pela utilização das instalações.

A urgência na resolução do problema foi, entretanto, atenuada pela regularização, no final da última semana, de dois dos três meses de salários em atraso.

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