Hugo Ernano tem um filho com três anos e outro com 10. Foi alvo de processo por matar rapaz que tinha ido com o pai para um assalto. Punição de oito meses implica corte de dois terços do salário, pelo que passará a viver com 300 euros por mês.
No dia em que ficou a saber da punição do Ministério da Administração Interna (MAI), Hugo Ernano teve de ser hospitalizado. Era mais uma má notícia – mais uma sanção, depois da judicial, que já o tinha condenado por uma morte acidental num seguimento policial – para o militar da GNR: oito meses de suspensão em que terá de (sobre)viver com um corte de dois terços do ordenado que lhe deixará 300 euros para governar, a cada mês, uma vida com dois filhos pequenos, de três e 10 anos.
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