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Governo quer criar condições para gerar uma economia verde

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, anunciou hoje a aposta do Governo na criação de uma economia verde, explicando que esta é um fator de crescimento, competitividade e emprego.

Durante o discurso na tomada de posse do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), naquela que foi a primeira intervenção oficial enquanto ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva falou da "nova agenda de políticas ambientais".

"Portugal está confrontado com a necessidade de concluir o ciclo de infraestruturação na área do ambiente mas paralelamente criar condições para gerar uma economia verde. Esse é o desafio que se coloca a todo o Governo, a este novo ministério mas também a esta CCDR-N", disse.

De acordo com o governante, a aposta na economia verde é um fator de crescimento, de competitividade e emprego e "dará origem a uma nova carteira de atividades e uma maior eficiência na atual carteira de atividades".

Em "fase final do memorando de entendimento", Jorge Moreira da Silva sublinhou a importância de "pensar a fase pós-troika".

"Passar a uma fase de responsabilidade orçamental mais estrutural, beneficiando para isso do debate que está a ser realizado sobre a reforma do Estado, e avançar para um modelo de desenvolvimento que beneficie da aposta no conhecimento, na economia verde e na política industrial", descreveu.

Entre os vários desafios que as áreas que tutela enfrentam, destacou a reforma do Estado.

"Todos falam da reforma do Estado, mas na hora da verdade é sempre difícil identificar as áreas onde temos que redefinir as funções do Estado. Na área do ambiente, ordenamento do território e energia, teremos que ser capazes de redefinir as funções do Estado, assegurando uma proteção e valorização dos recursos, mas também uma eficiência económica nos serviços que são prestados aos cidadãos", antecipou.

Jorge Moreira da Silva falou ainda da habitação e reabilitação urbana como uma "preocupação" do Governo e do poder local, considerando que esta é uma área que a nova lei de bases do ordenamento do território e dos solos evidenciará como "prioritária".

Infraestruturação, valorização económica dos ecossistemas, eficiência dos recursos naturais para diminuir a dependência energética do exterior, alterações climáticas e política energética e área das cidades foram outros dos desafios destacados pelo ministro do novo ministério.

Fonte: NM

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