Noticias

LC- Benfica 2 – Paris SG 1

Meia tarefa cumprida. O Benfica bateu o Paris Saint-Germain mas recebeu más notícias da Grécia, onde o Olympiacos bateu o Anderlecht por 3×1, empurrando as águias para fora da liga milionária. Lima e Gaitán fizeram os golos dos encarnados.

Sílvio a titular, Matic reentra

Com Jorge Jesus de regresso ao banco de suplentes – o castigo aplica-se, apenas, na liga portuguesa – Sílvio assumiu a titularidade na lateral-esquerda encarnada, relegando André Almeida para o banco de suplentes. Também Matic entrou na equipa inicial, depois de ter cumprido castigo contra o Arouca, na última sexta-feira.

No Paris Saint-Germain, e para quem está habituado a saber de cor o nome dos seus craques, houve muitas mudanças operadas por Laurent Blanc, apesar de nenhuma causar surpresa, uma vez que Ibrahimovic, Alex e Thiago Silva até já tinham ficado em Paris. Comparando com a equipa apresentada no Parc des Princes, no dia 2 de outubro, quando os gauleses receberam e bateram as águias por 3×0, apenas mantiveram a titularidade o guarda-redes Sirigu, o central Marquinhos, o médio Thiago Motta e o avançado Edinson Cavani.

Inteligentes gauleses na espera

Seja como for, a aposta em jogadores menos rotinados não se fez sentir no Paris Saint-Germain. Com o primeiro lugar do grupo garantindo e a liderança da liga francesa para defender – a equipa parisiense soma apenas mais dois pontos que o Monaco, segundo – os gauleses não se cansaram, deram a iniciativa de jogo às águias, que precisavam de vencer, e apostaram nas transições rápidas, apanhando sempre os mesmos em contra-pé – Maxi, quase sempre, a perder o duelo com Ménez -.

A primeira parte esteve longe de ser brilhante. O Benfica até entrou bem, ameaçou logo nos minutos iniciais por Enzo Pérez, obrigou Sirigu a brilhar por Sílvio – quase sempre melhor a atacar do que a defender -, mas o fulgor acabou-se rapidamente.

Mais ainda quando os parisienses esticavam ao máximo a capacidade física das águias, usando e abusando do contra-golpe, com Ménez e Lucas a dar muito trabalho aos laterais encarnados.

Inteligente, a formação gaulesa jogava na espera, quase dizendo ´toma lá Benfica que tu é que tens que ganhar` e saía sempre bem e em velocidade, acabando, no entanto, por desperdiçar na última definição dos lances.

Foi assim logo aos oito minutos, numa excelente jogada iniciada por Lucas e que teve dedo de Cavani e Ménez. Este rematou em jeito, Artur defendeu para a frente.

O jogo acabou por ficar mais tático que espetacular e só perto da meia hora voltou a fazer os corações acelerarem. Maxi foi o primeiro responsável, passando por dois adversários na direita e assistindo Gaitán que rematou em jeito e muito perto do poste direito.

Depois foi o contrário. Ménez no remate, Artur defende para canto e eis que o Benfica volta a sofrer de bola parada. Pastore na insistência, Ménez cruza puxadinho à linha de golo e Cavani só teve que encostar. Simples. Estratégia à italiana a dar frutos.

O golo dos gauleses acabou por perder importância pouco depois. As bancadas da Luz sabiam que Saviola já havia adiantado o Olympiacos na Grécia, jogo cujo resultado importava para as contas das águias, mas quando o Anderlecht empatou houve novo ânimo nas hostes encarnadas e logo a seguir festejou-se o golo de Lima, de grande penalidade, depois de uma entrada excessivamente viril de Traoré sobre Sílvio nas alturas.

Mais Benfica e vitória

A segunda parte começou com mais Benfica e o golo parecia uma realidade que acabaria, com naturalidade, por acontecer. As águias entraram mais pressionantes, mais subidas e com mais posse de bola e rondaram, durante vários minutos, a zona defensiva dos gauleses. Primeiro Lima, a rematar contra um adversário, Gaitán, na sobra, atirou para onde estava virado, que é o mesmo que dizer para a bancada. Depois foi Matic, por cima, seguiu-se Lima, com Sirigu a deixar os postes e a defender, depois Luisão, de cabeça, novamente sobre a barra. Mas diz a vida que a insistência é amiga do triunfo e da perfeição e os encarnados acabaram por provar a velha máxima.

Primeiro Artur Moraes, que pouco ou nada fez ao longo do segundo tempo, justificou ter sujado o equipamento ao sacudir com uma palmada um cruzamento venenoso e quando tinha Pastore prontinho a fuzilar. Na resposta não ficou tão bem na fotografia Sirigu que, após uma arrancada de Maxi e um cruzamento para a pequena área, defendeu para a frente e Gaitán só teve que meter o pé, colocando o Benfica em vantagem.

A partida acabou por perder qualidade, apesar de no lado gaulês os atores terem mudado. Thiago Motta e Cavani cederam os lugares a Lavezzi e a Matuidi e foi o próprio argentino a tentar a sua sorte, rematando cruzado e fazendo a bola passar a centímetros do poste esquerdo da baliza guardada por Artur. No xadrez das águias Jesus optou por abdicar de Gaitán e Markovic, fazendo entrar Ivan Cavaleiro e Sulejmani.

Apesar da melhoria e do controlo do jogo por parte da equipa da casa, muito em parte porque o Benfica passou, quando em tarefa defensiva, a colocar uma linha de cinco à espera do adversário, o resultado acabou por não sofrer mais alterações.

A tarefa encarnada foi cumprida, triunfo sobre os gauleses como Jesus assumiu pretender, mas o Olympiacos bateu o Anderlecht por 3×1, o que deixa o Benfica de fora da Liga dos Campeões.

zerozero

To Top