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Liga Europa: Empate de sofrimento vale final ao Benfica

O Benfica aguentou o 0-0 na partida de Turim e passa à final da Liga Europa.

Jorge Jesus apostou na equipa ‘habitual’, devolvendo Oblak à baliza em detrimento de Artur, que fora aposta na primeira mão, em Lisboa. No campo, o Benfica entrou muito personalizado e a impor o seu domínio desde o apito inicial.
Logo no primeiro minuto, Rodrigo surgiu em boa posição e atirou forte, mas a bola bateu “à queima-roupa” no braço de Lichtsteiner. O árbitro Mark Clattenburg não assinalou nada, considerando o lance casual, apesar de alguns protestos dos encarnados. Tal não afetou a equipa da Luz, controlando os minutos seguintes sempre no reduto da Juventus.
Porém, o campeão italiano rapidamente despertou e começou a lançar os poderosos Pogba e Vidal na área, desequilibrando no espaço criado por Tevez e Llorente. A Juventus passou a empurrar o campeão nacional para o seu meio-campo, onde revelava mais dificuldades em sair para a transição ofensiva, já que o regressado Gaitán e Markovic não tinham espaço.
Vidal, Tevez e Pirlo eram os mais perigosos, mas o maior perigo para o Benfica surgiu já nos descontos do primeiro tempo, com Luisão a segurar o Benfica na eliminatória. O capitão encarnado cortou o cabeceamento de Vidal em cima da linha de golo, quando Oblak já estava batido. Foi ‘quase’ um golo para os encarnados, que bem precisavam do intervalo.
Na segunda parte, a equipa regressou mais agressiva e determinada a pressionar a Vecchia Signora. Aos 50′, o Benfica teve a sua melhor ocasião, com Rodrigo, isolado na área na sequência de um canto, a atirar por cima da baliza. Os 2500 adeptos tentavam puxar pela equipa no inferno de Turim, mas o Benfica estava destinado a sofrer esta noite. Aos 61′, Pirlo testou a atenção de Oblak num livre, mas o esloveno não fraquejou perante o maestro italiano.
Tudo mudou para os encarnados aos 66′, quando o argentino Enzo Pérez foi expulso por falta sobre Vidal e deixou o Benfica reduzido a 10 elementos. Uma repetição face aos jogos anteriores.
Pouco depois foi a vez de Osvaldo colocar a bola na baliza do Benfica, mas a jogada foi bem invalidada por fora de jogo.
Com um assédio enorme à baliza de Oblak, os encarnados foram gigantes na capacidade de sofrimento, ficando a jogar com nove face à lesão de Garay já em cima dos descontos. E assim o nulo resistiu até ao apito final de Mark Clattenburg, ditando novo regresso do Benfica a Turim.

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