Bolsa de 1,4 milhões de euros para transformar gema em alternativa barata aos antibióticos
O email caiu ao final da tarde e Mara Freire, em casa, gritou "Consegui!". O totoloto saiu-lhe no Dia de Portugal. O totoloto não, o euromilhões, porque o dinheiro vem da Europa: 1,4 milhões de euros para a investigadora, de 33 anos, da Universidade de Aveiro, transformar uma gema de ovo de galinha num biofármaco mais eficaz e mais barato que alguns dos atuais antibióticos.
A bolsa, atribuída pelo Conselho Europeu de Investigação (CEI), não vai para a conta bancária da licenciada em Química, nascida em Oiã, Oliveira do Bairro. Tem o NIB da Universidade de Aveiro como destino.
O dinheiro servirá para Mara e uma equipa de seis investigadores, que a responsável pelo projeto vai agora selecionar, trabalharem nos próximos cinco anos. A maior parte destina-se a cobrir despesas como equipamento e materiais, outra pagará os ordenados dos investigadores.
JN