É o grande calcanhar de Aquiles dos equipamentos portáteis actuais; dos smartphones às câmaras fotográficas; passando pelos portáteis e até pelos carros eléctricos… as baterias não têm acompanhado as necessidades, e fazem com que os carregamentos constantes se tornem num hábito quase diário. De vez em quando lá vão surgindo algumas pequenas evoluções… mas o que precisamos é mesmo de algo que dê um passo de gigante para uma nova geração de baterias, e parece que é precisamente isso que acaba de ser dado com estas novas microbaterias.
Desenhando os elementos da bateria a um nível microscópico, estes investigadores conseguiram criar baterias que até ao momento se consideravam impossíveis: oferecendo simultaneamente uma grande potência energética e velocidades de carga/descarga elevadas. Quer isto dizer que poderiam pegar numa bateria que usam num telemóvel… e usá-la para arrancar um automóvel – assim como recarregá-la em poucos segundos em vez de horas.
Isto torna-se possível ao criar com grande precisão a estrutura microscópica das baterias, e abre todo um novo horizonte para aplicações mobile. Sabendo-se que hoje em dia o tamanho das baterias é um dos factores mais limitativos na construção dos equipamentos (basta abrirem um smartphone recente ou um tablet, para verem que 80 ou 90% do seu volume é ocupado pela bateria), quem poderá imaginar o que se tornará possível com baterias que ofereçam potências idênticas mas ocupem apenas uma fracção desse espaço – ou – que ocupando o mesmo volume, nos ofereçam autonomias de semanas de utilização intensiva?
… Agora só falta que estas descobertas "saltem" dos laboratórios para o mundo real, e nos façam esquecer as actuais frustrações com as autonomias.
Fonte : abertoatedemadrugada