Júlio Rebelo, do SICGP, justificou a marcação da greve por "não ter havido abertura do Ministério da Justiça, na mesa das negociações, para o problema das transições dos guardas com 14 anos ou mais de serviço, para a categoria de guarda principal".
Outra das matérias que o SICGP refere que o projeto de novo estatuto profissional dos guardas prisionais não consagra é "a alteração dos índices remuneratórios, mantendo-se, por exemplo, guardas com quase 11 anos de serviço no nível equivalente ao atual segundo escalão de guarda".
"Enquanto se mantiver a intransigência do Ministério da Justiça, não há qualquer possibilidade de negociação. Não queremos abrir mão da progressão na carreira, congelada há oito anos, e dos índices remuneratórios", acrescentou.
Este período de greve tinha sido pré-convocado, mas foi desconvocado para que o SICGP integrasse as negociações com o Ministério da Justiça.
O SICGP representa um universo de guardas prisionais inferior ao do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), que continuou as negociações com o Ministério da Justiça e se reúne hoje com a tutela.
Na reunião de hoje, o SNCGP será confrontado com a assinatura da ata final da negociação e do projeto de novo estatuto.
Fonte: NM