O SC Braga já jogou nesta jornada – venceu, anteontem, o Moreirense – e a calculadora do Paços de Ferreira refez as contas dessa inédita e inesperada luta por um lugar na majestosa Liga dos Campeões.

Os cálculos apresentam-se tão simples que a passadeira parece estender-se glamorosamente no caminho dos pacenses. No entanto, há perigos vários que colocam a formação de Paulo Fonseca como se estivesse a percorrer os últimos quilómetros de uma etapa de montanha, sempre complicados.

Os castores continuam a depender apenas dos seus resultados para atingirem pela primeira vez na história a maior competição de clubes da Europa, numa equação que os obriga à conquistar cinco pontos nos três derradeiros compromissos (Sporting, Académica e FC Porto).

Ficou, assim, determinada a abertura da caça ao leão para as bandas da Mata Real, sabendo-se que um triunfo hoje significa um importante passo rumo ao objetivo que, subitamente, foi inscrito na lista de prioridades do clube.

No emblema da Capital do Móvel ninguém enjeita esta oportunidade, muito menos os seus responsáveis, que diariamente se debatem com a procura de fontes de receita numa região devastada pela crise.