A Lei das Comunicações Eletrónicas mudou há dois meses, mas continua quase tudo na mesma para o cliente. A liberdade de escolha foi cerceada pela reação dos operadores, que, quase em uníssono, agravaram as mensalidades e os custos de instalação e de ativação dos serviços para quem não quiser ficar preso a um contrato por 24 meses.
O Parlamento já chamou a Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações) para explicar a razoabilidade das tarifas que podem chegar aos 410 euros. Os partidos reconhecem o prejuízo do consumidor, contrário ao espírito do diploma, e estão dispostos a mudar a lei.
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