Dos sete detidos, pela PJ, por suspeita de burla ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) fazem parte três médicos, dois farmacêuticos, um delegado de propaganda médica e um empresário de distribuição, com idades entre os 30 e os 60 anos.
Ao que a esta força policial apurou, os suspeitos emitiam receitas falsas, com o uso indevido de nomes de alguns utentes do SNS cujos medicamentos, depois de comparticipados, voltavam a ser introduzidos no mercado ou enviados para outros países. Dos três clínicos, alguns estão acusados de terem passado 200 mil euros em receitas para apenas um medicamento.
Segundo o inspector da PJ Afonso Sales, em declarações ao DN, o esquema lesou o Estado em milhares de euros.
A acção que levou ao desmantelamento deste mesmo esquema, intitulada ‘Operação Prescrição de risco’, já se realizava há três anos, e contou com 24 buscas na Grande Lisboa, zonas Centro e Norte do País.
Estes sete suspeitos juntaram-se aos 18 detidos em Junho, e aos 252 arguidos de 2012, todos suspeitos de associação criminosa e fraude, com prejuízo total de mais de 25 milhões de euros.
Fonte: NM