Paulo Macedo respondia aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração de uma área do IPO, a propósito de afirmações recentes do bastonário da Ordem dos Médicos, segundo as quais há provas da troca abusiva de medicamentos nas farmácias.
A Ordem dos Médicos exige por isso uma auditoria nacional no Centro de Conferência de Faturas para comparar dados da prescrição e da venda e apelou a um diálogo entre “os parceiros do circuito do medicamento”, mediado pelo ministro da saúde.
Paulo Macedo limitou-se a lembrar que decorre uma auditoria do Infarmed a 300 farmácias, sobre trocas devidas ou indevidas, há denúncias de trocas indevidas por medicamentos mais caros, cuja veracidade tem que ser analisada, e há também entrega de receitas médicas com o assinalar da exceção para poder prescrever por marca, que neste caso a Ordem dos Farmacêuticos também diz que é indevida.
“São duas situações de casos a analisar. Vamos analisá-los com serenidade e de uma coisa podemos estar certos: estes indícios de que as farmácias não disponibilizam medicamentos mais baratos, a confirmarem-se, serão corrigidos de certeza. Nós não admitimos que não sejam disponibilizados os medicamentos mais baratos aos portugueses”, afirmou.
Fonte: NM