Se o que o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o ministro Pedro Mota Soares garantiram for mesmo para a frente, então um(a) viúvo(a) que esteja em idade activa e que trabalhe, independentemente do salário, continuará a receber a pensão de sobrevivência. Isto porque, explica o Diário Económico, o corte só se aplica quando existe uma “segunda pensão”.

Os pormenores sobre o corte nas pensões de sobrevivência, que segundo o Governo permitirá uma poupança de 100 milhões de euros, continuam a dar que falar depois dos parcos esclarecimentos dados pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e pelo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

Segundo os governantes, este corte só se aplicará nos casos em que exista uma “segunda pensão”, ou seja, quando se verifica uma “acumulação de pensões.” Pelo que, salienta hoje o Diário Económico, de fora deverão ficar todos os viúvos ainda em idade activa e que trabalham, independentemente do que auferem.

Assim sendo, e se esta garantia de Portas e Mota Soares for seguida à letra, os mais penalizados vão ser os viúvos mais velhos.

Saliente-se porém, refere o Diário Económico, que não só os pensionistas recebem a pensão de sobrevivência. Este benefício também abrange o cônjuge, pessoa em união de facto ou divorciado, de um beneficiário da Segurança Social que falece.

Fonte: NM