– Transparência e credibilidade.
– Crescimento e competitividade.
– Conhecimento e formação.
– Internacionalização e liderança.
Não vou ser exaustivo, até porque a lista de compromissos estará nas vossas mãos até ao final desta sessão. Mas destacarei alguns exemplos em cada um destes pilares.
Na transparência e credibilidade há passos que se exigem e temos de dar: 5
– Rever o modelo de governação da FPF;
– Propor o aumento da representação dos sócios na Direção da FPF;
– Propor a criação de um Conselho de Supervisão, formado por personalidades independentes do futebol;
– Publicar todas as deliberações da Direção da FPF e a sua fundamentação;
– Publicar todos os acórdãos dos órgãos disciplinares da FPF, no cumprimento dos limites legais;
– Reduzir significativamente todos os prazos e diligências processuais;
– Publicitar anualmente todas as transações de jogadores em que intervierem intermediários, incluindo os montantes envolvidos;
– Publicar os relatórios dos árbitros das competições profissionais e não profissionais após cada jornada; 6
– Rever o modelo de observação e classificação da arbitragem;
– Avançar de imediato, já na edição de Agosto de 2016 da Supertaça Cândido de Oliveira, para a implementação experimental do vídeo árbitro, fazendo o mesmo já na próxima época, nos jogos a partir dos quartos de final da Taça de Portugal.
– Organizar em Portugal uma reunião europeia de todos os “integrity officers” que trabalham contra o flagelo da viciação de resultados;
Por último, pedia a vossa especial atenção ao que direi a seguir.
Portugal não pode ser terreno fácil para aqueles que buscam rendimento ilícito com o desporto que promovemos. 7
Recentemente a FPF agiu como denunciante de um conjunto de suspeitas relacionadas com aliciamento de jogadores de futebol e manipulação de resultados.
Nesta matéria não há dois caminhos. Há apenas um.
A lei 50/2007, que rege a corrupção na atividade desportiva tem limites penais ridículos!
Vou repetir: limites penais ridículos, para o corruptor ativo, penalizando de forma mais violenta o atleta, tantas vezes o elo mais fraco da teia criminosa, que é estranha ao fenómeno desportivo.
A Federação Portuguesa de Futebol defende que esta lei deve ser revista imediatamente, passando a ser equivalente a qualquer outro ato de corrupção, aquele que acontecer no fenómeno desportivo. 8
Corrupção é corrupção seja no desporto, nas empresas, no setor privado ou no setor público.
Vamos bater-nos para que esta prioridade seja real, interagindo com os partidos políticos a quem compete legislar na Assembleia da República.
quatro pilares essenciais da candidatura de Fernando Gomes à Federação Portuguesa de Futebol
Temos quatro pilares essenciais. Verdadeiras prioridades: