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Redes sociais: minimize os riscos

Estar nas redes sociais, como o Facebook, e utilizar os serviços do Google, Apple e Microsoft, ou de dispositivos móveis que incluem os seus sistemas operativos, tornam o que escrevemos, lemos, partilhamos ou pesquisamos na Internet em algo longe do efémero. Ajudamos a proteger os seus dados.

A nossa impressão digital encontra-se espalhada e memorizada na Internet, espaço interminável, de controlo cada vez mais difícil. Diariamente, deixamos registos da nossa atividade virtual nos servidores dos gigantes da Internet. Mais: a nossa atividade real começa a estar debaixo de olho. Através dos smartphones, por exemplo, muitos de nós têm as suas localizações registadas. Mesmo confiando minimamente na privacidade e nas intenções das empresas que guardam tanto sobre nós, ao partilhar ou permitir a partilha de informação, mesmo aparentemente pouco importante, poderá estar a revelar demasiado a desconhecidos. Seja cauteloso nos caminhos online.

PROTEJA-SE NO FACEBOOK

No Facebook, escolha com rigor quem pode visualizar as informações que partilha. Após o login, clique em cima, à direita, no ícone da roda dentada, e selecione “Definições e ferramentas de privacidade”. Também é possível fazê-lo através de “Atalhos de privacidade” pelo ícone do cadeado.

Quem visualiza as publicações

Por definição, algumas informações estão visíveis a todos os utilizadores e surgem nos motores de busca. Por exemplo, no Facebook, o nome, a imagem de perfil e a fotografia de capa serão visíveis, mesmo para quem não detém perfil naquela rede social. No Facebook, em “Definições e privacidade”, no campo “Quem pode ver as minhas publicações futuras?”, existem vários níveis de exposição: desde a máxima (“Público”) até à mais restrita (“Apenas eu”). Por precaução, não use a opção “Público”, pois as publicações podem ser visualizadas por qualquer utilizador a navegar na Net. Ao selecionar a opção “Personalizado”, surge outra janela que permite partilhar os conteúdos de modo seletivo com um utilizador específico.

Aplicações

Em “Definições e ferramentas de privacidade”, ao clicar em “Aplicações”, no menu à esquerda, pode verificar se o nível de privacidade de cada uma é adequado. É possível modificar a visibilidade dos “posts” e da aplicação, bem como controlar a informação a que cada aplicação tem acesso. Pode remover a aplicação, mas nem com essa ação garante que toda a sua informação fique inacessível.

Definições de cronologia e de identificação

Em “Cronologia e identificação” define quem pode adicionar informação à sua cronologia e a forma de gerir identificações. Ative, por precaução, “rever publicações” e “rever identificações”.

Se for identificado numa fotografia ou publicação de que não gosta, pode pedir ao amigo que o identificou para remover o conteúdo. Também o pode bloquear, o que permite remover a identificação. Se o “post” for ofensivo, deve denunciá-lo ao Facebook.

Registo de atividade

A exploração, de forma cronológica, de todas as suas ações na rede social é uma possibilidade. Para aceder a este registo, clique sobre o seu nome e, de seguida, em “Registo de atividade”. Reveja toda a atividade, sobretudo para alterar, se assim o pretender, o estado de privacidade.

Se for uma ação despoletada por si, pode controlar este estado. No menu à direita em “Revisão da Cronologia” pode encontrar os posts dos seus amigos que aguardam a sua aprovação para serem publicados. Analise-os com cuidado.

À direita do ecrã, encontra uma linha de tempo onde pode visualizar e controlar as ações relativas a uma data determinada.

LIMITES NO GOOGLE

A conta do Google permite aceder a vários serviços, mas não é fácil controlar as configurações para todos e, sobretudo, não é claro qual a informação pública. Ainda mais difícil é o utilizador aperceber-se que informação pessoal está a dar a conhecer ao Google, como dados pessoais, hábitos e preferências.

Painel de controlo
Ferramenta muito útil com a lista de todos os serviços do Google e a informação pessoal associada e links para gerir os critérios de privacidade e segurança. Surpreenda-se com a informação que o Google guarda sobre os seus movimentos. O “Histórico da Web" pode conter o registo da sua navegação com o Google Chrome e o “Histórico de localizações”, todos os locais onde esteve, caso tenha sido ativado na aplicação Google Maps do telemóvel.

Acede-se através do endereço www.google.com/dashboard depois de inserir o e-mail e a palavra-chave da conta do Google.

Autorizar acesso à conta
Ao clicar no link com este nome (no início da página à direita), vê a lista dos sítios, aplicações e serviços ligados à sua conta. Analise com cuidado e, caso o entenda, proíba o acesso de terceiros à sua conta.

CANCELAR AS CONTAS

Há um link próprio para cancelar a conta do Facebook de modo permanente. Ao completar a ação, segundo esta rede social, não pode voltar a aceder à mesma conta ou recuperar conteúdos. O nome permanecerá se estiver associado a mensagens enviadas para outros utilizadores. Fotos, notas e outros conteúdos também ficam armazenadas nos servidores, por razões técnicas, segundo o Facebook, mas ficam inacessíveis. A solução temporária é desativar a conta (www.facebook.com/deactivate.php): os dados mantêm-se, mas a conta fica desativada e é invisível a terceiros. O Facebook exige explicação detalhada dos motivos da desativação.

O Google também prevê eliminação de contas. Aceda à página da sua conta e selecione o link “Encerrar a conta e eliminar todos os serviços e informações associados” ou use o endereço. Nesta página, o utilizador tem de selecionar 11 serviços associados a esta conta para perceber que perderá acesso a todos, bem como à informação associada.

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