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Relatório Buscas pelo voo MH370 ativadas quatro horas depois

O relatório preliminar sobre o voo da Malaysia Airlines que desapareceu a 8 de março com 239 pessoas a bordo concluiu que as operações de busca para encontrar o aparelho demoraram quatro horas a ser ativadas.

O relatório, divulgado hoje, recomenda à Organização Internacional de Aviação Civil que avalie a possibilidade de introduzir nos voos comerciais um registo de localização em tempo real, para evitar que essa demora se repita.

O documento de cinco páginas, encomendado pelas autoridades da Malásia a um grupo de especialistas, inclui a cronologia dos acontecimentos, segundo a qual o avião descolou de Kuala Lumpur às 00:41 locais, o contacto com o radar foi perdido às 01:21 e o aparelho foi dado como desaparecido às 01:38, quatro horas antes de ser lançado um alerta ao Centro de Coordenação de Resgate, às 05:30.
O voo tinha chegada prevista a Pequim cerca de seis horas depois de descolar.
A bordo viajavam 153 cidadãos da China, 50 da Malásia (12 deles da tripulação), sete da Indonésia, seis da Austrália, cinco da Índia, quatro de França, três dos Estados Unidos, dois da Nova Zelândia, dois da Ucrânia, dois do Canadá, um da Rússia, um da Holanda, um de Taiwan e os dois iranianos que utilizaram passaportes roubados a um italiano e um austríaco.
As buscas foram iniciadas no golfo da Tailândia, onde se registou o último contacto, e foram depois alargadas ao estreito de Malaca e, mais tarde, ao mar de Andaman.
A 24 de março, uma análise às mudanças de frequência dos sinais da comunicação por satélite indicou que o avião voou para o sul do Oceano Índico.
Oitenta e dois aviões e 84 embarcações de 26 países participam nas buscas do voo MH370, mas até ao momento não foi detetado qualquer destroço ou sinal do avião.
O relatório hoje divulgado, datado de 09 de abril, reúne informação que foi sendo divulgada ao longo do tempo, mas não contém qualquer nova pista sobre o que pode ter acontecido ao aparelho.
"Mais de um mês depois de o aparelho ter partido do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, a sua localização ainda é desconhecida", lê-se no documento.
O relatório foi divulgado juntamente com registos áudio das comunicações entre o ‘cockpit’ e os controladores de tráfego aéreo e de documentos detalhando a carga do avião.

N.M

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