Apesar de já ter saído do Governo há mais de um mês, o ex-ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, continua a ter segurança pessoal e Polícia à porta de casa, 24 horas sobre 24 horas.
A decisão de prolongar a protecção a Relvas -– que passou a ser alvo de medidas de segurança quando estava no Governo – está relacionada com o grau de ameaça que ainda paira sobre o ex-braço-direito do primeiro-ministro.
«A atribuição de segurança pessoal, depende da avaliação da ameaça e do risco», limita-se a dizer oficialmente a PSP, entidade responsável por esta protecção. «Tanto podia ser Miguel Relvas como outra pessoa qualquer», reforça fonte da instituição.
Ao SOL, Miguel Relvas nega ter feito qualquer pedido nesse sentido. «Nunca pedi nada e já estou fora da política», diz o ex-governante, confirmando que continua a ser alvo de protecção.
Também o gabinete de Passos Coelho nega ter feito qualquer pedido. «As decisões relativas a essa matéria são da exclusiva responsabilidade da PSP», diz fonte do gabinete. Por lei, a protecção policial é sempre assegurada aos actuais e antigos presidentes da República, ao primeiro-ministro, ao ministro da Justiça e ao ministro da Administração Interna em funções. Todas as outras protecções (a actuais ou ex-governantes, magistrados ou cidadãos em geral) são decididas em função do risco.
Fonte: SOL