O ex-presidente francês sublinhou que, em França, o centro-direita nunca tinha obtido a vitória em tantos departamentos desde a instauração da V República, nem a maioria governamental tinha perdido tantos bastiões.
A leitura destas eleições, nas suas palavras, vai além de uma interpretação meramente local, sendo um reflexo de que os franceses puniram a «impotência do atual executivo socialista», que terá perdido entre 26 e 30 departamentos, ficando com entre 27 e 31.
A aliança entre a UMP e os centristas, em contrapartida, terá obtido segundo as primeiras projeções de voto, entre 66 e 70 departamentos, ao passo que a extrema-direita poderá conquistar até dois.
Onde estiver na liderança, a UMP cumprirá os seus compromissos de campanha, «a única maneira de credibilizar a palavra política«, e dará prioridade ao «desenvolvimento económico», além de reforçar a unidade da sua própria família política, indicou o líder da oposição.
«Vamos acelerar a preparação de um projeto republicano de alternância, um projeto forte, realista e profundamente novo», declarou o presidente da UMP, que, apesar de consciente de que «o caminho será longo, difícil», insistiu em que «a alternância está em marcha».
Sarkozy sustentou que os resultados destas eleições nos departamentos franceses evidenciam que «se está a iniciar uma nova etapa» e agradeceu esse avanço a todos os candidatos e militantes que o tornaram possível.
tvi24