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Santana Lopes alerta. Assim o Governo não chega ao fim da legislatura

O antigo primeiro-ministro lamenta que todos os dias sejam dadas marteladas nos fundamentos da coligação que sustenta o Executivo.

Pedro Santana Lopes vê com preocupação os desentendimentos públicos entre os parceiros da coligação do Governo.

O antigo primeiro-ministro e antigo líder do PSD considera que “os portugueses ficam incomodados com este espectáculo de quem os governa. Uma coisa é o debate entre a maioria e oposição, outra coisa é, quem governa, vir para a praça pública debater as suas divergências”.

“Esse espectáculo é inaceitável e, a continuar, com certeza que não terá bom desfecho”, acrescenta.

Nestas declarações à Renascença, Santana Lopes, actual provedor da Santa Casa da Misericórdia, lembra que o calendário impõe “um marco político muito importante que é o das eleições autárquicas em Outubro” e que se as coligações “não tiverem um cimento forte, não há construção de coligação que se aguente”.

Santana Lopes lamenta que “todos os dias, nos últimos tempos, têm sido dadas marteladas no edifício e nos fundamentos da coligação” e aconselha que “quem governa tem de proceder sempre com categoria, classe e sentido de responsabilidade”.

Declarações de Pedro Santana Lopes ao programa da Renascença “Em Nome da Lei” que pode ouvir aos Sábados, a seguir ao meio-dia.

O antigo Primeiro-Ministro lançou esta semana um livro onde defende que nos últimos 30 anos todos os Presidentes da República de uma forma ou de outra interferiram na esfera executiva, contribuindo assim para a instabilidade política.

Fonte: Renasçença

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