"Uma das questões [do encontro] é perceber se o ministro assume que os enfermeiros são exceção nas 40 horas de trabalho semanal e também qual a disponibilidade para a resolução de problemas em matéria salarial", disse à Lusa a dirigente do SEP Guadalupe Simões.
O SEP reclama a manutenção das 35 horas de trabalho semanal para os enfermeiros, com a possibilidade de as cinco horas adicionais serem reservadas às áreas de formação ou outras que não impliquem prestação direta de cuidados.
Outro dos principais temas em cima da mesa serão questões relacionadas com os salários, designadamente no que respeita a enfermeiros que estão a ganhar abaixo do regime remuneratório em vigor ou outros com vários anos de serviço e com uma diferença salarial de 200 euros relativamente a outros profissionais que ingressaram mais cedo, referiu.
Ainda sobre a mesma matéria, o SEP quer discutir as desigualdades em termos de remuneração, como especialistas que ganham como não especialistas e chefes e supervisores, cujas tabelas salariais no futuro vão ter "uma décalage muito grande em relação a outros" mais recentes no cargo.
Esta reunião dá continuidade à discussão iniciada em julho sobre várias propostas apresentadas pelo sindicato à tutela num caderno reivindicativo.
Fonte: NM