José Sócrates perdeu em tribunal para os jornalistas do Público. Em causa esteve um artigo, publicado a 10 de Fevereiro de 2009, sobre as condições em que o antigo chefe de Governo teria adquirido um apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa. A 11ª Vara Cível de Lisboa decidiu absolver os três jornalistas do Público de uma acção judicial imposta por José Sócrates, em 2009, quando ainda exercia o cargo de primeiro-ministro. Em causa está um artigo publicado no jornal que abordava as condições.

A 11ª Vara Cível de Lisboa decidiu absolver os três jornalistas do Público de uma acção judicial imposta por José Sócrates, em 2009, quando ainda exercia o cargo de primeiro-ministro. Em causa, está um artigo publicado no jornal que abordava os moldes em que o agora comentador político terá adquirido um apartamento em Lisboa.

Foram três páginas com o título ‘Apartamentos idênticos, escrituras com valores muito diferentes’, onde o jornal declarava que José Sócrates teria pago “47 mil contos pelo seu apartamento”, tendo “dois anos antes, um emigrante pago 70 mil contos”.

Na altura da publicação, José Sócrates avançou com uma acção judicial contra os três jornalistas, que exerciam os cargos de director, director-adjunto e redactora principal, por dizer sentir-se ofendido no bom nome e reputação, pois tinham colocado em causa as condições em que terá adquirido a habitação. O antigo governante exigia uma indeminização “não inferior a 250 mil euros, acrescida de juros”.

Segundo o Diário de Notícias, o comentador da RTP vai recorrer da decisão do Tribunal.

Fonte: NM