Decorreram esta terça-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa, as alegações finais do caso que opõe Marco Silva a José Eduardo.

Na apreciação do Procurador do Ministério Público, em causa não estariam três crimes de difamação, mas apenas um prolongado no tempo.

Nélson Soares, representante legal de Marco Silva, considerou ter ficado provado que o antigo treinador do Sporting «foi atingido na sua honra e dignidade profissional.»

Já Jaime Cortesão, advogado de José Eduardo, argumentou que o seu cliente «apenas defendeu os interesses do Sporting, o que lhe é permitido por ser acionista da SAD, sócio e antigo membro do Conselho Leonino», salientando ainda a atual condição de comentador desportivo, que o equipara a jornalista.

«O visado foi sempre o treinador e nunca o cidadão Marco Silva», frisou, sublinhando que «as acusações foram feitas com base em informações fornecidas pela estrutura do Sporting.»

A leitura da sentença está marcada para 19 de janeiro.