Por Paulo Pinto
Encontro ocorreu após os momentos de grande tensão na chegada do autocarro ao Dragão. Paulo Fonseca, Helton e Lucho ouviram as queixas e reconheceram o mau momento.
Foram momentos de verdadeira tensão aqueles que se viveram anteontem à noite, na chegada do autocarro do FC Porto ao Estádio do Dragão, após o desaire em Coimbra. Tochas, petardos e socos no autocarro, houve um pouco de tudo por parte dos adeptos portistas, indignados com as recentes exibições e resultados da equipa orientada por Paulo Fonseca.
A polícia foi manifestamente impotente para travar a ira dos simpatizantes azuis e brancos, que invetivaram os jogadores e o treinador, numa onda de contestação que teve início após a saída dos balneários do Estádio Cidade de Coimbra.
Pinto da Costa não fez a viagem de regresso ao Porto juntamente com a equipa, optando por voltar no seu automóvel, juntamente com a esposa. A grande parte dos adeptos afetos à claque Superdragões viajou de imediato rumo à cidade invicta e com um destino traçado: o Estádio do Dragão. A espera fez-se junto à porta da entrada dos autocarros, local onde se desencadeou a fúria descontrolada em torno dos jogadores do plantel e de Paulo Fonseca.
Depois de serenarem um pouco os ânimos, já que um polícia ficou ferido ao ser atingido por uma tocha, assim como um adepto foi detido para identificação, alguns elementos dos Superdragões entraram nas instalações do Estádio do Dragão com o objetivo de se encontrarem com o treinador Paulo Fonseca e os capitães Helton e Lucho.
Os elementos do plantel escutaram as queixas dos adeptos e prometeram uma resposta enérgica já no próximo compromisso da Liga, em casa, com o SC Braga. A conversa demorou aproximadamente meia hora e no final não houve problemas na saída dos atletas.
11:03 – 02-12-2013