As taxas Euribor estão a subir na sessão desta terça-feira, a um, seis e 12 meses, encontrando-se inalteradas nas restantes maturidades, naquele que é o primeiro de dois dias de reuniões da Reserva Federal dos EUA (Fed).
A Euribor a um mês encontra-se a subir 0,2 pontos base para 0,122, recuperando, assim, da queda registada ontem, a primeira em muitas sessões.
A três meses, a Euribor mantém-se inalterada nos 0,210%, naquela que é a 15ª sessão consecutiva da maturidade sem registar perdas.
A Euribor a seis meses volta a subir, para 0,320%, depois de ter estado dois dias sem subir.
A nove meses, a Euribor mantém-se inalterada nos 0,413%, depois da queda de 0,2 pontos base registada ontem.
Na maturidade mais longa, a 12 meses, a Euribor recupera da queda de ontem, estando a subir 0,2 pontos base para 0,503%.
A contribuir para este comportamento está a decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) em relação às medidas de estímulo à maior economia do mundo. A reunião entre os seus membros irá ocorrer esta semana e é na quarta-feira que o presidente, Ben Bernanke, irá anunciar se, afinal, haverá um doseamento das medidas de estímulo aos Estados Unidos.
Outro dos factores prende-se com o facto do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, ter afirmado que o BCE está a considerar instrumentos não convencionais para a sua política monetária e irá usá-los se as condições assim o justificarem.
As palavras de Draghi têm sido recebidas pelos investidores como um indício de pouca flexibilidade para a implementação de novas medidas de estímulo monetário, o que tem pesado no comportamento das taxas Euribor. É que estas taxas costumam acompanhar a evolução da taxa de referência e, uma vez que o BCE não deu indicações de poder voltar a reduzir o preço do dinheiro, as Euribor tendem a aproximar-se mais da taxa directora que está mais elevada.
jn