Situação operacional da Media Capital deteriora-se com quebra nas receitas. Negócio da televisão foi o mais prejudicado com canais a terem de ceder margem nas chamadas para 760.
As receitas da TVI com a chamadas para programas de televisão caíram quase cinco milhões de euros (-19%) nos primeiros seis meses do ano. Quase 70% deste valor foi perdido no segundo trimestre do ano, mesmo depois das operadoras de telecomunicações terem levantado as restrições aos números começados por 760. Este foi o factor que mais contribuiu para a deterioração da situação operacional da Media Capital, proprietária a estação, revelam os números apresentados ontem pelo grupo ao regulador do mercado.
As chamadas de tarifa única têm vindo a cair desde que os operadores decidiram barrar o acesso àquela numeração a partir de telemóveis. Em Abril, as televisões e as empresas de telecomunicações chegaram a um acordo, mas os efeitos destas restrições acabaram por se prolongar no tempo, não só porque as estações tiveram de ceder parte a sua margem – os operadores ficam agora com mais de 30% do valor das chamadas – mas também porque, diz Olívia Mira, administradora financeira da Media Capital, "houve hábitos que se perderam".
"Os operadores pretendiam aumentar margem com este negócio. Tivemos de ceder, porque se não renegociássemos este negócio deixaria de existir", argumenta a responsável, acrescentando: "Agora, é preciso que o operadores ajudem também a promover esta área".
Olívia Mira reconhece que esta é uma fonte de receita importante para que o grupo "continue a investir em produto de qualidade, nomeadamente em conteúdos em língua portuguesa", mas rejeita que o negócio do grupo esteja demasiado dependente desta via de receita.
"O mais relevante é o mercado publicitário", garante. No entanto, no primeiro semestre do ano, o investimento dos anunciantes manteve-se inalterado, registando-se uma desaceleração face à retoma anunciada no final de 2013 e início de 2014, o que não permitiu compensar as outras perdas.
A administradora financeira aponta "um conjunto de factos e casos" que prejudicaram este mercado, nomeadamente a derrocada do Grupo Espírito Santo e da Portugal Telecom e ainda os problemas de divisas em Angola, um importante mercado de exportação para as empresas portuguesas. No total, as receitas da TVI caíram 7%, para 67,9 milhões de euros, enquanto os custos foram reduzidos em 5%.
As receitas do segmento produção audiovisual – onde a Media Capital detém a Plural – também recuaram (-2%), mas foram compensadas por um corte de 3% nos gastos. Só a rádio – Rádio Comercial, M80, Cidade e Smooth – apresentou uma evolução favorável das receitas (7%).
Neste cenário, a Media Capital conseguiu assegurar um aumento de 4% dos lucros no semestre, para 7,4 milhões de euros, mas recuou 11% no plano operacional, registando um EBITDA de 16,2 milhões de euros. Resultados que Olívia Mira considera positivos, "atendendo ao mercado português".
As receitas da TVI com a chamadas para programas de televisão caíram quase cinco milhões de euros (-19%) nos primeiros seis meses do ano. Quase 70% deste valor foi perdido no segundo trimestre do ano, mesmo depois das operadoras de telecomunicações terem levantado as restrições aos números começados por 760. Este foi o factor que mais contribuiu para a deterioração da situação operacional da Media Capital, proprietária a estação, revelam os números apresentados ontem pelo grupo ao regulador do mercado.
As chamadas de tarifa única têm vindo a cair desde que os operadores decidiram barrar o acesso àquela numeração a partir de telemóveis. Em Abril, as televisões e as empresas de telecomunicações chegaram a um acordo, mas os efeitos destas restrições acabaram por se prolongar no tempo, não só porque as estações tiveram de ceder parte a sua margem – os operadores ficam agora com mais de 30% do valor das chamadas – mas também porque, diz Olívia Mira, administradora financeira da Media Capital, "houve hábitos que se perderam".
"Os operadores pretendiam aumentar margem com este negócio. Tivemos de ceder, porque se não renegociássemos este negócio deixaria de existir", argumenta a responsável, acrescentando: "Agora, é preciso que o operadores ajudem também a promover esta área".
Olívia Mira reconhece que esta é uma fonte de receita importante para que o grupo "continue a investir em produto de qualidade, nomeadamente em conteúdos em língua portuguesa", mas rejeita que o negócio do grupo esteja demasiado dependente desta via de receita.
"O mais relevante é o mercado publicitário", garante. No entanto, no primeiro semestre do ano, o investimento dos anunciantes manteve-se inalterado, registando-se uma desaceleração face à retoma anunciada no final de 2013 e início de 2014, o que não permitiu compensar as outras perdas.
A administradora financeira aponta "um conjunto de factos e casos" que prejudicaram este mercado, nomeadamente a derrocada do Grupo Espírito Santo e da Portugal Telecom e ainda os problemas de divisas em Angola, um importante mercado de exportação para as empresas portuguesas. No total, as receitas da TVI caíram 7%, para 67,9 milhões de euros, enquanto os custos foram reduzidos em 5%.
As receitas do segmento produção audiovisual – onde a Media Capital detém a Plural – também recuaram (-2%), mas foram compensadas por um corte de 3% nos gastos. Só a rádio – Rádio Comercial, M80, Cidade e Smooth – apresentou uma evolução favorável das receitas (7%).
Neste cenário, a Media Capital conseguiu assegurar um aumento de 4% dos lucros no semestre, para 7,4 milhões de euros, mas recuou 11% no plano operacional, registando um EBITDA de 16,2 milhões de euros. Resultados que Olívia Mira considera positivos, "atendendo ao mercado português".
In Economico
É por isso que o HD e 16:9 não têm condições de existir.
Por mim podiam fechar, tirando alguma informação e algum filme, este canal passa-me ao lado, completamente!!!