A Playnify quer tornar-se o Booking.com dos campos desportivos a nível mundial
Já alguma vez sentiu uma enorme vontade de jogar futebol no fim-de-semana mas não tinha equipa? Ou uma partida de andebol? A solução para o problema é a "Playnify", uma rede social que pretende juntar todos aqueles que não prescindem de um bom divertimento. Portuguesa, a aplicação está a agora a ser desenvolvida em Silicom Valley, nos EUA.
É portuguesa e é portuense. A "Playnify" é uma espécie de rede social que pretende simplificar a vida daqueles que querem sair de casa para jogar, mas acabam sentados no sofá porque não arranjaram companhia.
Numa palavra, o seu criador, classificar-la-ia como "disruptiva", na medida em que permite que desportistas amadores e negócios ligados ao desporto sejam mais eficientes.
Em declarações ao JN, Joaquim Valente, cofundador e CEO da Playnify, explica que "a plataforma aposta em ligar as pessoas de todo o mundo através do desporto". "No Facebook partilhamos a nossa vida pessoal e interagimos com amigos, no LinkedIn partilhamos a nossa vida profissional e encontramos oportunidades de negócios. Na Playnify, partilhamos a nossa vida desportista e encontramos outros jogadores e jogos para participar", acrescenta.
Para quem ainda não conhece a plataforma, esta aposta na "usabilidade e simplicidade", além de conjugar uma série de diferentes funcionalidades que "tornam a nossa vida desportiva mais interessante e descomplicada", explica o CEO.
Para além de facilitar a vida aos desportistas, a "’Playnify’ permite que as associações e recintos desportivos consigam comunicar com os seus clientes de uma forma totalmente inovadora", diz Joaquim Valente.
A aplicação permite, nas palavras de Joaquim Valente, "rentabilizar a utilização dos campos" na medida em que é possível efetuar reservas.
Disponível desde novembro de 2012, a "Playnify" conta já com cerca de 10 mil utilizadores, com principal destaque para Portugal e para o Reino Unido.
Um projeto que já acampou em Silicom Valley, nos Estados Unidos
Depois de terem vencido o AIDA Startup Challenge em Aveiro, a "Playnify" rumou de malas e bagagens em direcção ao parque tecnológico de Silicom Valley, nos Estados Unidos da América. Joaquim resume a experiência em "networking". Para o empresário, Silicom Valley funciona como um "ecossistema. Temos apresentado o projeto a centenas de pessoas, temos recolhido muito e bom feedback", confessa o criativo licenciado em Engenharia Civil e com um MBA da Porto Business School.
Antes de ir para Silicom Valley, a "Playnify" foi, primeiramente, incubada pela UPTEC. "’Pertencer a uma comunidade de "startups" é fundamental para que estas empresas se banalizem e partilhem experiências com outros empreendedores. Só assim pode uma ‘startup’ estar na crista da onda e não ficar para trás", explica.
A experiência nos Estados Unidos não se tem, contudo, limitado a Silicom Valley. "A Playnify tem, também, aproveitado a experiência para apostar forte na Costa Oeste, nomeadamente em Boston e Nova Iorque, em que o sistema de ‘startups’ é também muito interessante", explica. Atualmente a empresa conta já com uma equipa de 3 pessoas residentes em Boston, como confidencia Joaquim Valente em declarações ao JN.